Para ter uma vida saudável em todas as fases, é necessário seguir cuidados que incluem alimentação balanceada, prática de exercícios físicos e prevenção. Ainda assim, muitas vezes, aparecem algumas enfermidades que exigem tratamentos complexos e que requerem tecnologia e experiência médica como suportes imprescindíveis.
Quando falamos de problemas urológicos, ao contrário do que muitos imaginam, todas as pessoas estão suscetíveis, sejam elas homens, mulheres ou crianças. As mutações gênito-urinárias, que também podem ocorrer em qualquer idade, envolvem cólicas renais, infecções nos rins, casos de HPB (hiperplasia prostática benigna), tumores, infertilidade e várias outras.
Por esse motivo, fazer exames de rotina, estar atento aos sinais emitidos pelo corpo e procurar acompanhamento médico é primordial para a manutenção da saúde urológica. Com o suporte da tecnologia e de profissionais qualificados, é possível tratar a maioria dos problemas com menos dor e mais eficiência.
Um exemplo disso é justamente a ureterorrenolitotripsia, que mesmo apesar do nome difícil, é um tratamento que tem uma indicação que envolve muitas pessoas: auxilia a resolver os temidos cálculos urinários. Por ser minimamente invasiva, a técnica endoscópica possibilita o tratamento de cálculos que estejam localizados fora do alcance dos aparelhos semirrígidos tradicionalmente usados.
Como é realizada a cirurgia?
O ureteroscópio flexível pode alcançar os locais do aparelho urinário por meio da uretra, sem que, para que isso aconteça, seja preciso qualquer corte na pele. Neste método, a fonte de energia usada para quebrar o cálculo urinário é o Holmiun Laser, que é originado pela conversão de energia elétrica em energia luminosa e atua como uma onda de choque encarregado pela destruição dos cálculos. Uma vez acionado, ele dá início a pulverização do cálculo sob o controle visual do médico.
Os fragmentos remanescentes podem ser removidos com pinças ou “baskets” ou, quando possuem um tamanho muito pequeno, acabam por ser eliminados naturalmente através da urina. A maior vantagem desta tecnologia é a capacidade de fragmentar todos os tipos de cálculos com taxa de sucesso que se aproximam de 98,5%.
Qual é a diferença entre ureterorrenolitotripsia rígida e flexível?
A principal diferença é que na ureterorrenolitotripsia rígida o procedimento é realizado com um ureteroscópio rígido que possibilita a visualização e manipulação de cálculos somente em linha reta e é usada, especialmente, para as pedras encontradas próximas à bexiga. Já a ureterorrenolitotripsia é feita com o ureteroscópio flexível que pode ser curvado até 270º, o que possibilita a eliminação das pedras localizadas no interior do rim.
A ureterorrenolitotripsia flexível a laser possibilita tratar múltiplos cálculos renais no mesmo procedimento. Isso tudo disponibiliza a vantagem de retorno rápido às atividades diárias.
Ureterorrenolitotripsia e cateter duplo J
O cateter duplo J não é obrigatório após uma cirurgia para remoção de cálculos urinários. Quando são cálculos pequenos e o procedimento se dá sem maiores intercorrências, pode-se optar por não deixar o duplo J ou ainda removê-lo precocemente, com até 3 dias. Até porque muitos pacientes se queixam do incômodo que ele causa.
Já para os casos onde não ocorre a remoção completa do cálculo ou o ureter já está muito machucado, é interessante deixar o cateter duplo J, pois o benefício acaba sendo maior. Nessas situações, pode haver impacto de fragmentos no ureter ou edema do mesmo, o que ocasionaria em uma dor igual ou pior do que a cólica renal enfrentada.
Não sinta mais dores por causa de pedras nos rins. Marque logo sua consulta com o Dr. Rodrigo Villalva e permita que ele ajude você a ter uma vida mais saudável!